Até há 2 meses atrás escutava algumas pessoas a vangloriarem-se por terem a posssibilidade de obrigarem outros, em situação menos cómoda, a compactuarem com aspectos menos lícitos. Vi e presenciei humilhações, ameaças, argumentações vis e ofensoras. A pressão dava lugar a opressão, eram tratadas como joguetes nas mãos daqueles que detêm o poder. Recordo noites em que acordei com telefonemas e do outro lado da linha erguiam-se vozes sufocadas pela tristeza e indignação. Os comportamentos éticos e normativos morais eram inexistentes. Ontem, pela noite dentro, soltei, em vosso nome, um grito de alegria profundo, ao saber que uma brecha se abriu para vós e a três pessoas, mais outras 2 se juntam agora na onda daquilo a que nós, em conversas de amena cavaqueira, apelidavamos de "chapada de luva branca". Aqueles que sentados no cadeirão do poder empregavam de comportamentos e linguagem "sexualizada" ficaram neste curto espaço de tempo a braços com uma situação impensável: terem que dar resposta à ausência de 5 funcionárias de um dia para o outro, sob pena de terem os seus clientes à perna. Não ficam ainda saldadas as dividas, porque ninguém paga o desgaste, a humilhação, a depressão do nosso amigo D, a humilhação da Graça, o uso do nome da Lolita para fins ilícitos, os impropérios feitos e ditos à Armanda, o dinheiro que se deve à Alina, entre outros. Mas já é um começo.
Há quem diga que a vida é um etorno retorno, eu quero esquecer que estive num "inferno à beira mar erguido", onde me perdi, naufraguei e onde ousaram, para se defenderem, denegrir a imagem das pessoas, no momento em que descobriram que três delas já não continuariam por lá.
O que me enraivece é que o comandante máximo deste navio continue a aparecer na praça pública como sendo uma pessoa de valores raros, intocável e note-se extremamente solidário com causas humanitárias.
Apraz-me, no agora, dizer que o meu, o nosso, maior trunfo é e será sempre este: termos ousado vencer a barreira e não nos termos permitido apagar na corrente. Termos saido de cabeça erguida e cientes de que a verdade, a honra, mas acima de tudo a ombridade de OUSAR SER nos está tatuada como arma maior. O que outros dirão de nós, minhas queridas, não nos interessa, porque a Honra, essa ninguém nos pode tirar.
Boa sorte minhas queridas amigas :)