Orgias dionisíacas
Às vezes, sem nos darmos conta, deixamos escapar das nossas vidas pessoas importantes. Cremos que o mais importante é o instante que passa. E nas orgias da vivência dionisíaca, ao som da música que nos exalta o momento, esquecemos que a solidão mata, mas acima de tudo de olhar para o lado e ver um eu que lá está. E que ninguém pode viver eternamente nas orgias do momento.
12 Comments:
façamos deste post algo de orgíaco...
a propósito não me digam que o carnaval não tinha mais piada à moda romana!
nao deixámos escapar das nossas vidas pessoas importantes....elas simplesmente vão ...
é o fado .
beijos
Vão e às vezes... não voltam mais...
Nunca esquecendo que a solidão, os momentos que partilhamos connosco são muito importantes.
Atordoam-nos, anestesiam-nos no momento, mas não nos trazem felicidade, pelo contrário...
a tristeza tende a fazer com que me embebede com trabalho, normalmente é assim que atravesso os momentos difíceis
olá, só para agradecer a tua visita. :)
jinhos
Adorei o teu canto de coisas sem nexo e sem nexo vais dizendo tudo que com algum nexo até parece a vida real...
BJokas
A modos que a autoria... há quem pense assim. As orgias dionisiacas de Nietzsche... vai sonhando :)
o instante é importante. é por ele que agarras as pessoas importantes que às vezes ficam, outras vezes vão-se.
a solidão é um estado que se não mata mesmo que os momentos as pessoas fiquem. Infelizmente, está em nós.
Tens toda a razão. É preciso ir mais longe, para além do momento e do instante que nos limita, rumo à verdadeira teia de relações que é o amor.
"Não poderia dizer «eu» se não houvesse um «tu»" B. Brecht
Viva! A solidão está em nós, não se resolve completamente com o colher da flor do momento (como dizia Horácio), nem com a presença dos outros, é um estado intrínseco ao humano, que deriva da consciência da nossa humanidade, de ovelha sem pastor. Mas não é uma fatalidade. Essa fatalidade não exista.
Há um Amigo mais chegado que um irmão. Há um Amor à espreita.
Abraço.
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