Perplexidade...a minha...
Porto, 04 Abr (Lusa) - O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, afirmou hoje, no Porto, que "há uma campanha orquestrada contra a escola pública".Valter Lemos falava aos jornalistas à margem do IX Fórum da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Corporativo, que hoje se iniciou no Centro de Congressos da Alfândega do Porto.
"Está-se a fazer uma campanha totalmente imerecida porque, para a maior parte dos portugueses, não existe alternativa ao ensino publico", frisou.
Questionado sobre quem é que está por detrás dessa campanha, Valter Lemos escusou-se a responder.
"Eu vejo as vossas notícias, vocês é que saberão", disse.
PF/JAM.
Lusa/fim.
posted by Carla @ 19:45
8 comments
8 Comments:
Talvez esteja mesmo - há uns tempos que a ideia circula - e esse senhor, como outros, sabe muito bem de onde parte. :( Só discursos estudados e balofos de quem se julga capaz de deitar a areia para a cara dos outros sem que percebam. Muita gente percebe, mas, por enquanto, o queijo e a faca continuam nas mãos deles.
Beijinho e bom fim-de-semana
Onde isto irá parar, toda esta guerra com os professores...
Doce beijo
Alternativa ao ensino público existe, só que é muito cara para a maioria dos bolsos portugueses!
Acho piada, a esse comentários (sem piada nenhuma) quando não se tem solução ou não se quer assumir as culpas do caos dispara-se em todas as direcções, é comum neste senhores algo corre mal e é logo uma campanha orquestrada contra eles o estranho e que nunca aparecem os orquestradores de tais campanhas...
Por vezes a alternativa ao público, ainda deixa adivinhar um futuro no desemprego. É um tiro no escuro. O ensino privado é uma alternativa ao público, mas desvalorizada, porque pensa-se que quem não tem neurónios, mas tem dinheiro recorre a este ensino, o que não é de todo verdade (sim, não é para todas as bolsas, e fazem-se muitos sacrifícios). É sim,a meu ver, um ensino ainda descredebilizado, principalmente na altura de arranjar emprego. Dou estágio a alunos do privado, pessoas brilhantes e com iniciativa, mas sentem-se gravíssimas lacunas nos seus conhecimentos.
beijo e bom início de semana
Que não haja qualquer ilusão sobre o aproveitamente político provocado por este assunto. É por demais evidente, senão esperemos por novas governações de outras alas políticas e aguardem-se desenvolvimentos. Eu não estou do lado dos professores, nem dos alunos, nem de nenhuma facção política: estou do lado do ensino! Beijinhos :)
Passo para deixar um beijinho hindyado.
Os professores não são levados a sério porque, já no tempo da Democracia foram lá parar os paraquedistas do ensino.
O que se está a fazer agora é tentar repor alguma ordem neste caos em que se caiu( ou em que nos meteram).
Sim, porque foi neste governo socialista e de esquerda que os professores atingiram o grau máximo de descrédito, perda de autoridade, roubo de direitos adquiridos... fomos e somos o bode expiatório da política socialista.
Agora reina o compadrio, o estender do tapete, a cunha, ... tudo pior que no tempo de Salazar.
Vamos ver se esta nova etapa, com avaliações e outras menções honrosas, se faz o reparo e a destrinça entre quem é quem na classe dos docentes.
Mesmo tendo de passar pelo ridículo de ser avaliado por gente menos competente(titulares, inspecções), decerto que se criará alguma ordem no sistema.
A ver vamos...
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