Nas mãos sinto a luz
Quis a tela pintar-se assim. Encher-se de cores de significados para dizer mais alto que a vida só faz sentido porque há pessoas na nossa vida que nos conferem identidade. É nesta alteridade que me revejo hoje. Oferece-vos, por isso, este pensamento:
Nas mãos sinto a luz, a êxul luz
que vem das paliçadas da mansão,
a luz azul em clarificada zona então
aproxima de mim o seu facho de horizonte.
E logo eu a lembrar o querido monte
em que pousada estava sobracente a ramaria,
e logo eu então a pedir à maresia
que nos brilhos unos do futuro aproximasse
esse rumor de aves onde os raios enfeitasse
e eu oco no caminho que me guia
contivesse as minhas mágoas do passado,
e surgisse ali a minha alma em fogo-fátuo
estivesse eu em toda a dimensão do brusco
a nascer das folhas com a boca em luz arado.
Alexandre Vargas
2 Comments:
A Net é esta partilha que é também aprendizagem.
Bjs
Obrigada! :)
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