O que vês na foto?

Ando irritado, está claro que ando… então não é que as estradas que sou obrigado a frequentar estão todas esburacadas!!! Parecem autênticos caminhos de cabras…
Ainda não consegui entender por que razão as estradas, findadas as obras, ficam todas, mas mesmo todas, esburacadas, ou seja, mal remendadas. A princípio, até julgava que não era possível que o remendo e a restante via ficassem nivelados…, até começar a reparar que na vizinha Espanha os remendos nas estradas não se notam… porque raio será?!?!?!
DASSSSS…ESTOU CANSADO DE TANTA INCOMPETÊNCIA…
Fiquei estupefacto, quando hoje ouvi dizer que Luandino Vieira recusara o Prémio Camões 2006, alegando para o facto “razões pessoais, íntimas”.
Que levará um escritor a recusar o maior prémio de literatura existente no seio das “Literatura de Expressão Portuguesa”. A justificação dada soube-me a pouco, a muito pouco… Depois de ouvir José Rodrigues, amigo de Luandino, dizer “há muito que ele cortou, completamente, com o mundo à sua volta” fiquei ainda mais intrigado com as razões que o levaram a tomar tal atitude…
Ontem pedi à amiga Aurani para me definir a amizade e ela enviou este texto.
Não pode ser reduzido o seu conceito a uma qualquer racionalização, porque, a amizade é, na sua essência, vivida.
No sonho que se traça, na batalha que se enceta, na crença que se esconde, na tristeza que faz da existência absurdo, aquele que no desprendimento que se pede está lá: o amigo. Na amizade, somos nós num outro modo de ser representados, porque o amigo vive, experimenta e sofre na mesma tela que nós e nunca se liberta da impressão fugaz do rosto do seu amigo.
Amizade: um frémito de embriaguez em que da argila se molda o retrato!”
Ao ler a notícia “Em busca da virgindade perdida”, no DN, fiquei como que atónico. Como é possível em pleno século XXI ainda não ter terminado o tabu da virgindade feminina.
Existirá ainda alguém a colocar a questão da virgindade como um condição sine qua non para se ser feliz ou não com a companheira?
Neste tempo de relações cada vez mais fugazes, onde a TV, através das novelas e dos filmes, faz a apologia do divórcio, existirá, ainda, alguém a acreditar na donzela que esperou pelo seu príncipe encantado para ser desflorada…
Pelos vistos, basta uma pequena cirurgia (himenoplastia - nome técnico da cirurgia de reconstrução do hímen) para recuperar o que se perdeu, “numa estranha forma de reconstruir a dignidade”. Santa hipocrisia…
Estava uma rata preparando-se para comer uma mosca, quando um mocho que observava a cena disse:
- Rata, não comas já a mosca! Espera que a abelha a coma, depois tu comes a abelha. Ficarás melhor alimentada.
Então a abelha comeu a mosca. A rata preparou-se, então, para comer a abelha, mas o mocho interrompeu-a novamente:
- Rata, não comas a abelha, ela vai ficar presa na teia da aranha e a aranha vai comê-la, então tu comes a aranha e ficarás melhor alimentada.
- Rata, não sejas precipitada! Há-de vir o pássaro que comerá a aranha, que comeu a abelha, que comeu a mosca. Comerás o pássaro e ficarás melhor alimentada.
A rata, reconhecendo os bons conselhos do mocho, aguardou. Logo após, chegou o pássaro que comeu a aranha.
Moral da história:
Quanto mais duram os preliminares, mais molhada fica a rata.
(Foto de João Tito, in amnesia.weblog.com.pt)
“Hoje lembrei-me tocar às campainhas das casas do meu bairro para saber quem lá mora, mas depois lembrei-me que me tomariam por louco”
Ouvida hoje na rádio, julgo que é uma letra de uma qualquer música, fiquei sem saber, contudo fez-me pensar.
Vivi oito anos num prédio em que só conhecia o casal do primeiro direito (o administrador vitalício do prédio) e um casal de velhotes que cuidavam do jardim do prédio.
Seria assim tão descabido tocar à campainha dos outros para saber quem lá morava?
Contextualização: dou formação em regime de recibos verdes, é um part-time para ajudar no orçamento.
Acontece que no ano transacto facturei mais que 10.000€ e como tinha ouvido dizer que ao passar os 10.000€ entrava em regime de IVA, foi consultar um contabilista, porque sou um leigo em questões de finanças… O sujeito disse-me que não havia problema algum, que só tinha que submeter a declaração de IVA (via Internet) trimestralmente e a 1ª era até ao dia 15 de Maio. Porreiro. Mais ou menos a meio do mês de Abril vou a Internet e preencho a dita declaração de IVA, até a achei o sistema bastante simples.
Quando não é o meu espanto que a semana passada chega um aviso para me apresentar no prazo de oito dias na minha repartição de finanças. Ontem às nove horas em ponto lá estou eu. O funcionário, bem-disposto (era portista), diz-me que era para pagar uma multa???? (100€) O quê? Sim, porque em Janeiro deveria ter ido às finanças comunicar que tinha entrado no regime de IVA.
Fud.-.. piiiiiiiiiiiiii E vai um tipo perguntar a um contabilista para saber o que deve fazer e dá nisto… imaginem se eu não vou perguntar…
Um Pai sai do trabalho um pouco tarde e, já a caminho de casa, lembra-se que é o aniversário de sua filha. Como não tinha ainda comprado um presente, pára o carro junto a uma casa de brinquedos e pergunta à vendedora:
- Quanto custa a Barbie que está na vitrina?
Com modos condescendentes a vendedora responde :
- Qual das Barbie ? É que temos :
- A Barbie que vai ao ginásio, por 19.95€;
- A Barbie que joga voley, por 19.95€;
- A Barbie que vai às compras, por 19.95€;
- A Barbie que vai à praia, por 19.95€;
- A Barbie que vai ao baile, por 19.95€;
- A Barbie divorciada, por 265.95€.
O homem, admirado, pergunta:
- Eh! Por que razão a Barbie divorciada custa 265.95€ enquanto as demais custam somente 19.95€?
A vendedora, com ar auto suficiente, responde:
- Senhor., é que a Barbie Divorciada vem com:
- O carro do Ken;
- A casa do Ken:
- A casa de praia do Ken:
- A lancha do Ken:
- Os móveis do Ken:
- O computador do Ken e
- Um AMIGO do Ken
“Nunca mais é demasiado tempo…”
In “As Intermitências da Morte” de Saramago.
“Gosto de trabalhar de noite porque posso respirar a inteligência das pessoas enquanto dormem”
Esta ouvia a Bruno de Almeida, no programa Pessoal…e transmissível da TSF, e ele atribuiu-a a um taxista de Lisboa.