Entre aquele que só...prefiro ser aquele que não vê!
Quedei-me envolta no silêncio da noite (a minha conselheira, por sinal). Escutei as vozes das aves que teimavam em não se calar. Ouvi os lamentos da vizinha que chora como uma criança, sem saber o motivo, mas tentando adivinhá-lo. Parei para pensar no que me disseste... Não empregaria a palavra "fragilizada", diria antes que estou entristecida. Entristece-me verificar que aqueles cuja irresponsabilidade se vê à distância, são premiados, mantêm os seus cargos, sobem, são aplaudidos. De que me serve a responsabilidade, a busca pela elevação, o trabalhar com afinco? Estarei errada ao não fazer uso da hipocrisia, da mentira, ao não compactuar com a ilegalidade, em querer manter uma conduta ético-moral? Tenho verificado que a inteligência, a sagacidade, o trabalho, não interessam, muitas vezes. Interessa muito mais que se façam as vontades todas aos que chefiam, se dê graxa e distribuam sorrisos amarelos; sejamos cegos, pouco inteligentes, dados a mimar com rosas, cafés, jantaradas os que podem decidir o nosso futuro.
Não sou assim, não consigo compactuar com falsos laxismos, sei calar para evitar problemas de maior, mas não posso conceber que o esforço, a labuta, a dedicação sejam relegados para segundo plano. Irrita-me, ainda mais, que se brinque com a vida das pessoas, que se calem decisões, se mantenham firmes convicções vis....
Devo ser de outro tempo, de outro mundo. Mas entre aquele que só pensa no seu umbigo e aquele que não vê, prefiro ser aquele que não vê!
Não sou assim, não consigo compactuar com falsos laxismos, sei calar para evitar problemas de maior, mas não posso conceber que o esforço, a labuta, a dedicação sejam relegados para segundo plano. Irrita-me, ainda mais, que se brinque com a vida das pessoas, que se calem decisões, se mantenham firmes convicções vis....
Devo ser de outro tempo, de outro mundo. Mas entre aquele que só pensa no seu umbigo e aquele que não vê, prefiro ser aquele que não vê!